Segundo pesquisa nacional realizada pela Arteris, uma das maiores companhias do setor de concessões de rodovias do Brasil, 51,9% dos motoristas admitem dirigir com celular nas mãos. O percentual é mais expressivo entre os motoristas com idade entre 18 e 21 anos da região sudeste do País. Vale lembrar que dirigir usando o celular ao volante é infração gravíssima prevista no Código de Trânsito Brasileiro e rende 7 pontos na carteira, multa de R$ 293,47, além de aumentar a probabilidade de acidentes. Entretanto, segundo a pesquisa, isso não impede a população, de forma geral, de continuar representando riscos à sociedade.
Os acidentes de trânsito estão entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo. De acordo com estatísticas, 140 pessoas perdem a vida no trânsito a cada hora que passa, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). “O celular ao volante é parte da nossa realidade, mas praticamente todos os aplicativos podem ser programados ou iniciados antes de começar a dirigir. Infelizmente, a pesquisa indica que os motoristas brasileiros, mesmo cientes da legislação e do perigo, ignoram essa possibilidade”, afirma Elvis Granzotti, gerente de Operações da Arteris. Granzotti alerta, ainda, que nas saídas para feriados prolongados o volume de veículos é maior e, por isso, todos devem redobrar a atenção e assumir atitudes mais prudentes para a preservação de suas próprias vidas e as dos outros.
A pesquisa conta com 2.686 motoristas, das cinco regiões do País, após a resposta de questões sobre as condutas no trânsito. Os números revelam as incidências no território nacional e a margem de erro é de 1,9%. O estudo contempla quatro campos de análise, são eles: o uso do cinto de segurança, direção após o consumo de bebida alcoólica, desrespeito aos limites de velocidade e uso do celular ao volante.
O único campo que apresenta melhoria em relação aos dados coletados no ano passado, na mesma avaliação do uso do celular ao volante, é o índice de velocidade. Neste ano, 59,3% dos entrevistados declaram sempre respeitar os limites estabelecidos, enquanto em 2016, o percentual foi de 51,3%. Para os demais eixos, não há variação estatística significativa.
Fonte: Portal iG
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